Olá

Montei alguns modelos quando tinha 20 anos e estou "parado" a outros 20. Por isso estou um bocado desactualizado.

O meu filho de 10 anos reacendeu o meu bichinho quando apareceu cá em casa com uma coisa em fasciculos...

Daí que fui ao sotão buscar ferramentas e material antigo e omecei a montar o (O Spitfire Radio control da Altaya).

Apesar de já ter visto que provavelmente compro coisa melhor por menos dinheiro...

Andei a ver o Spitfire IX da Top Flite / Great Planes

Resolvi continuar até porque é uma coisa que me serve de convívio com o meu filho de 10 anos que afincadamente compra os fascículos na papelaria com o que poupa da semanada...

Bom o que eu queria saber mesmo é se aquilo é bom material, se vale a pena ou se o melhor será ir para a solução de comprar o Top Flite. Mais os extras todos que aquilo precisa.

O avião sem acessórios custa 250 ? e eu vou para a semana a Inglaterra...

No entanto se o modelo que está a ser vendido pela Altaya for de qualidade aceitável prefiro esse.

Pois o miúdo já está todo entusiasmado e isso é que importa...

Obrigado

J. teixeira

Boas J. Teixeira bem vindo ao forum e principalmente de volta a este hobby fantastico.
Veja este post que muita ja se falou sobre esse modelo
http://www.rcmporto.rchomepage.com/forum/viewtopic.php?t=579

como não voo escalas nao o posso ajudar mais

Olá Teixeira
O papel da Altaya é fazer dinheiro.
Mas e há sempre um mas, tem uma coisa MUITO boa.
Motiva muita gente a entrar no modelismo. Só por isto vale a pena.
Na realidade o avião não é grande coisa, e quem é que se vai iniciar com um avião destes?
O Spit da TopFlight é um excelente avião paraa construir e voar, mas para alguem com muito tempo e paciencia para o montar e conhecimentos para o voar.
Como dizes que não voas à 20 anos, deves ir montando o Spit e começares a ter umas aulas com um trainer.
podes ver alguns Spits na minha página.
http://manueljoao.no.sapo.pt
MJ

Muito se tem dito sobre este tipo de abordagem comercial por parte da Altaya.
É interessante que os problemas ou as questões levantadas sobre este género de colecções (refiro-me também, a uma da Altaya sobre um carro r/c) tenha igualmente levantado serias discussões noutros países europeus. Nomeadamente Reino Unido e Espanha, discussões que acompanhei de perto noutros Foruns, e em que as opiniões se dividem, mas substancialmente pela Negativa.

Pessoalmente, não acredito que traga mais aeromodelistas, mas sim mais desilusões, quer pelo material empregue, quer pela abordagem. Trata-se de Marketing. O valor é também exorbitante. E se formos completamente inexperientes estamos presos à Altaya, até ao final da colecção, e temos de aguardar pacientemente que nada de mau aconteça e que a entrega dos fascículos se faça normalmente sem qualquer sobressalto ou interrupção. (o que já tem acontecido).

Olá.

Este fenómeno do aeromodelismo vendido em fascículos apenas pretende aproveitar uma oportunidade de mercado. Oportunidade essa potenciada por dois aspectos que julgo serem relevantes:
(i) O interesse que este hobbie desperta nas pessoas, que como muitos de nós já certamente testemunharam
(ii) A falta de divulgação e a quase inexistência de clubes com uma escola de aeromodelismo, mesmo que muito incipiente.

Ora, os fascículos apresentam-se como os manuais de psicologia em dez capítulos. Neste caso, seja, monte e voe que o "pássaro" faz o resto.

As desilusões que irá provocar serão enormes. Conheço alguns exemplos bastabtes expressivos:
(i) Um individuo está a colar as peças com cola de contacto (Biplano);
(ii) Outro está autilizar UHU, só falta ser cola em Stick (Biplano e Spitfire)
(iii) E um último que já fez algumas inovaçoes em termos de peças e design (Spitfire).

Ora, já chamei a atenção, a pelo menos um, para se associar ou aproximar de um clube para obter uma melhor informação. A resposta foi ineterssante: os fascículos explicam tudo.

Um abraço,

Paulo Guimarães

A minha experiência diz-me que este tipo de colecções é muito boa para a modalidade. que o digam as lojas.
Muitos pilotos que voam em Montargil, tiveram o primeiro contacto com o aeromodelismo através destas revistas.
O problema é que uns não procuram ajuda, enquanto outros vão a lojas e ou locais de voo para se inteirarem da modalidade.
Estes normalmente são os que deixam de fazer a colecção, compram trainers e começam a sua aprendizagem em segurança.

Não concordo muito com o que li sobre a falta de clubes e divulgação da modalidade, pois a iniciativa tem de partir dos interessados.
Através da minha página pessoal, com mais de 30.000 visitas em 3 anos dou conselhos a quem se quiser iniciar, e muita gente me tem visitado em Montargil, local onde voo.
http://aeromontargil.no.sapo.pt
Por exemplo este fim de semana tive a visita de um senhor de Elvas que fez 200 Km para ver fazer aeromodelismo e pedir conselhos.
Estes são os nossos futuros alunos.
http://manueljoao.no.sapo.pt
MJ

Olá,

Não interpretem a minha afirmação relativa à pouca divulgação como uma constatação de incopetência, muito pelo contrário. Todos os clubes tentam de uma forma, ou de outra, alargar o campo de acção. Mesmo individualmente os esforços de divulgação têm sido notórios. Mas vejamos, o acesso a anúncios de TV ou mesmo a programas televisivos é escasso e não permite uma divulgação adequada e orientada para a boa prática.
O que seria interessante era a Altaya, cumprindo o seu objectivo comercial, que julgo ser honesto (no sentido de tentar corresponder às legitimas aspirações do seus consumidores), incluir num dos fascículos futuros uma listagem dos clubes que existem em Portugal. Assim, permitiria que os seus clientes chegassem a quem os pode ajudar a não quebrar o brinquedo novo.
Tudo isto contribuiria, certamente, para a boa prática.

Um abraço,

Paulo Guimarães

Olá Paulo

Sim estou 100% de acordo com a ideia de a Altaya, ou outra, informar os seus clientes do perigo que a pratica de aeromodelismo comporta e como tal com a necessiade de os seus clientes procurarem ajuda?
Mas será que alguem já contactou a revista em causa para os sensibilizar para esse problema?
MJ

Pois,

Como eu disse no post anterior. A nossa capacidade de acção encontra-se limitada pela acessibilidade aos meios de comunicação. Suponho que essa posição deve ser defendida pela FPam como entidade que orientada formalmente os destinos do aeromodelismo.

Absolutamente de acordo.
Este organismo é que tem a obrigação de alertar as "autoridades" para este facto.
Mas não creio que tomem tal medida.
Assim vamos continuar entregues à bicharada.
Arriva

Caro Arriva,

Na próxima AG da Fpam em Agueda, sempre se pode colocar a questão. Mais a mais, é do nosso interesse que os praticantes de aeromodelismo defendam as boas praticas e isso passa por transmitir um pouco da cultura do aeromodelismo, que acenta em pilares bastante simples.
A imagem corporativa, neste aspecto, deve ser incentivada.
Depois veremos o resultado.
Um abraço,

Paulo Guimarães

Esperemos que a abordagem dê frutos.
Ficarei a aguardar os resultados da reunião da Fpam.
Arriva