Car eka wrote (View Post): › Não desanimes ruben...pondera a hipotese de um brushless e umas lipos, não será á partida um investimento tão perdido como possas julgar...lembra-te que no aeromodelismo nada se perde, nada se ganha, tudo se transforma! Se o pessoal entendido diz que o spitfire voa com motor e não com asa, então da-lhe 'de força' (ou será 'com força'?). E mesmo que não voe depois...partes para outra. Desde já deixa-me agradecer por este thread, foi uma telenovela e peras, seguida com algum entusiasmo.

Obrigada Car eka !

Foste (és) um grande apoiante deste projecto !

Quanto ao brushless e lipos, neste avião não vai ser para já. É q o investimento seria mesmo muito grande: Motor a debitar aí uns 400 Watts, variador brushless superior a 30A, Lipos 3s2p de 4000mHa ?!?!?
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O meu 1º brushless será para o meu F-18 !
Este avião tem um voo bestial e quero vê-lo a subir na vertical !

Quanto ao Spit, ainda voltaremos a falar dele...

Um grande abraço !

Bruno wrote (View Post): › Pelo filme, parece.me que a inclinação do motor tb n devia estar correcta, mas tu agora e que tens de analisar isso.

Olá Bruno,

Segundo o plano, o motor não deverá ter qualquer tipo de side ou downthrust. Eu cumpri essa parte religiosamente.

Para verificar se ele necessitaria de alguma alteração no angulo do motor, só mesmo em voo. E isso não foi possível de testar...

Abraço !

oliveira cavs wrote (View Post): › Oi ruben Não tinhas hipot. com esse mot. esse avião é muito complicado, poderias era tentar lançar o avião envertido se tivesses experim. terias o spit a voar desde que tivesse as incidencias correctas. Vai tentando bons voos Oliveira

Olá Oliveira !

Sabes que nós aeromodelistas somos muito teimosos ! E gostamos de tentar (e partir o avião), mesmo que nos digam que não vai dar !

Assim, ainda não desisti de tentar mais uma vez ! E tens toda a razão: Vai ser complicado, mas... Pode ser que dê !

Tal como dizia o João Brito lá na pista, "os aviões da 2ª querra são uns calhaus que tentam voar !"

Quanto a tentar lançá-lo invertido, eu, já direito sabe Deus, quanto mais invertido !

Um abraço !

Ruben!
Gostaria de dar-te 2 sugestoes relativamente baratas para o teu spitfire no sentido de o pores a voar!
Assim:
1- Motor multiplex permax 600 (aquele com turbina interior), pack 8 NiMh HV SubC, Helice 7*4 ou 8*4 Slim Prop esta é a mais barata
2- Motor Kyosho Magnetic Mayhem, Pack 7 ou 8 NiMh HV SubC, Helice 8*4 esta configuraçao é a configuraçao Canhao..

O Ultraohm sabe sempre o que diz....

UltraOhm wrote (View Post): › Ruben! Gostaria de dar-te 2 sugestoes relativamente baratas para o teu spitfire no sentido de o pores a voar! Assim: 1- Motor multiplex permax 600 (aquele com turbina interior), pack 8 NiMh HV SubC, Helice 7*4 ou 8*4 Slim Prop esta é a mais barata 2- Motor Kyosho Magnetic Mayhem, Pack 7 ou 8 NiMh HV SubC, Helice 8*4 esta configuraçao é a configuraçao Canhao..

Olá UltraOhm,

Faltavas cá tu !

A configuração que propões é virada para a velocidade, certo ?
Vou fazer uma pesquisa e uma continhas no Motocalc com estas configurações.
Só omultiplex permax é que não estou a ver qual é o que tem a turbina interior, mas vou procurar !

Depois coloco aqui as análises feitas no Motocalc.

Abraço !

Simplesmente Espéctacular!....
Parabéns e bons vôos para essa beleza.
Sá

Obrigado Sa,

O Spitfire ainda não voou depois da última tentativa. Refiz-lhe a asa recentemente, retirei-lhe o trem para poupar peso e falta-me tempo para lhe montar nova electrónica (aproveitada para a Piper) e um motor brushless.
Quando houver novidades, eu coloco-as aqui.

Abraço,
Ruben

Olá pessoal !

Aproveitando algum tempo livre e para relaxar depois dos exames, decidi voltar ao Spitfire e dar-lhe mais uma chance, reconstruindo-o e fazendo algumas experiências ao nível de acabamentos.

Ainda fiquei na dúvida sobre criar um novo tópico do tipo "Como forrar (proteger) um avião de depron", mas uma vez que a "cobaia" foi o Spit, decidi manter-me neste tópico...

Ao nível da reconstrução, a asa foi refeita, assim como a fuselagem. Uma vez que o trem de aterragem não era retráctil, retirei-o para poupar peso. As aterragens passarão a ser de barriga...

Para o tornar o depron bastante mais resistente e apesar do incremento de peso, decidi usar uma técnica sobre a qual já tinha lido várias vezes e que consiste em usar papel de embrulho castanho (brown paper) embebido numa mistura de 50/50 de cola branca e água para forrar o depron. Não usar esta técnica em balsa porque a água poderá empená-la.
Depois de seca, a cobertura fica bastante rija e recebe pintura facilmente.

Material necessário:
Papel, cola branca, pincel e cartão de crédito...

É importante que o papel escolhido seja resistente e leve !!! Depois de alguma pesquisa nas grandes superfícies, acabei por comprar um rolo praí de de 30 metros caríssimo (praí 2 euros...) numa loja de material de construção (Leroy Merlin passe a publicidade). Este papel tem uma tira autocolante e é usado para proteger as superfícies quando se pinta a casa da sogra, a casota do cão, etc...
Concerteza que outros papéis farão o mesmo efeito. Não esquecer: Resistente e leve !!!

Depois, usando cola branca e água, fiz uma mistura de 50/50. Não é conveniente usar muito mais cola por causa do peso.

Se a superfície a cobrir tem muitas curvas, usam-se pequenas tiras.
Se a superfície é plana (asas), usam-se grande bocados de papel.

PS: Como se pode ver nas fotos, inicialmente tentei cobrir a fuselagem com um grande bocado. Não é nada fácil e não se consegue por o papel liso pelo que optei pelas pequenas tiras.

Usando o pincel, passa-se a mistura de cola/agua na zona a cobrir. Em seguida, aplica-se uma tira e por cima da tira passa-se novamente o pincel com a mistura.
Usando o cartão de crédito (o de débito também dá...) elimina-se o excesso de mistura e alisa-se o papel.
Repetir o processo até estar tudo coberto.

Deixar secar.

Pintura

Depois de a superfície estar seca, passar com uma lixa bem fininha (400 ou 600) para retirar as imperfeições que tenham ficado. Ao usar as tiras de papel, como elas ficam sobrepostas, gera sempre uma imperfeição.

Penso que o incremento de peso desta cobertura foi insignificante se olharmos para a resistência que deu ao depron. No entanto, enquanto o papel não secava, cheguei a ficar (muito) assustado...

Para pintar o Spit, usei tinta acrílica. Esta tinta é à base de àgua e por isso não ataca o depron.
No entanto, penso que com esta cobertura rija de papel e cola, poderão ser usadas outras tintas sem que o depron seja afectado. Caso alguém queira fazer a experiência...

Uma vez que a ideia não era fazer um escala mas sim experimentar novas técnicas, tomei alguma (muita) liberdade na escolha das cores e das insígnias...
Para pintar a camuflagem, dá muito jeito, ter uma imagem de um Spit para copiar.

Pela experiência com que fiquei, parece-me ser mais prático usar três ou quatro mãos de tinta mais diluída, do que uma ou duas de tinta mais grossa. Atenção ao peso !!!!
Lixar ligeiramente (lixa 600) entre camadas.

Aproveitei para fazer em balsa, os tubos de escape do Merlin brushless, posteriormente pintados de preto.

Insíginas

Para as insígnias, utilizei como base o Spitfire que está no Museu do Ar em Alverca. Português pois então !!!! E até tem tiras de invasão !!!
E só agora é que reparei que o Spit real tem a matrícula com Z+MR e eu coloquei o meu com MR+Z...
Paciência. Agora fica assim...

Uma vez que o Spit vai aterrar de barriga, fiz as entradas de ar dos radiadores em balsa rija. Estas entradas têm 4 pernos metálicos que furam a asa e serão depois coladas com epoxy.

Para fazer as insígnias, como pintar dava muito trabalho, experimentei usar papel autocolante de várias cores. Este papel é daquele de forrar livros e vende-se nas papelarias e grandes superfícies.
Este papel autocolante é normalmente brilhante. O truque é antes de aplicar, passar com uma lixa 600 sobre ele ! Fica totalmente baço, muito fininho e aplica-se facilmente.
Barato, fácil, leve, etc !

As letras são desenhadas no Photoshop e impressas em papel normal para depois poderem ser recortadas sobre o papel autocolante.

Depois de quase pronto, o Spit pesa 980 gramas quase sem electrónica (já com 2 HS-55's nos aillerons).

Para um avião com 1.40m de asa, penso que está bom.

A versão anterior, com motor de escovas (Speed 600), trem de aterragem e baterias Nimh, atingia os 1700g. Sem acabamento !

A nova versão deverá ter um brushless de 150 gramas + 2 Hs81 + lipo 3s 2200. Espero que fique a pesar cerca de 1500g pronto a voar.
Este setup de brushless é o que eu vou experimentar no meu Multplex Acromaster. Para já promete...

Falta-me ainda acabar o cockpit e desenhar as linhas dos paineis da fuselagem. Vou tentar fazer esta operação ainda esta semana e colocar mais fotos pois é mais uma técnica nova para mim...

Lindo!!!!!!!!!!!
Parabens

Parabéns, excelente..

Tá muito giro, sim senhor. Parabéns!!!

Se calhar podias era pintar como o o do museu do ar e assim ficavas com uma réplica de um Spit tuga!!!!

Olá pessoal e obrigada pelas palavras !

Jattamasso, a idéia foi pegar num pequeno destroço e reconstruí-lo para experimentar um conjunto de técnicas novas para mim. Espero depois usar estas técnicas noutros modelos que irei construir.
O Spit nem era para ser "tipo-tuga" mas quando fui para fazer as insígnias, lembrei-me do que estava no Museu do Ar e deu nisto...
Entretanto já o tinha pintado (com um esquema de cores que não existe em lado nenhum...) e como não me apeteceu meter-lhe mais gramas em cima, ficou assim...
A réplica fica para a próxima !

Abraços,
Ruben

Excelente trabalho gosto de quase todos os warbirds da ww2, mas o spitfire e o mustang estão lá em cima na lista, muito bonito mesmo