nos próximos dias 21 e 22 de Abril, realizar-se-á em Tancos uma prova de acrobacia R/C de F3A!
Convidam-se todos os aeromodelistas a participar, relembrando que agora a classe F3A-I (Iniciados), já não está limitada a aviões de asa alta, no entanto os modelos asa média ou baixa também têm limites em envergadura e motor!
No site dos Aerocalminhas está o regulamento da prova e ficha de inscrição, em: www.aerocalminhas.pt.vu
A prova terá lugar no aeródromo militar de Tancos, sendo uma organização conjunta da Associação de Modelismo "Os Pikuinhas" e do Clube de Jovens Os Aerocalminhas
Serão bem vindos!
TRI
CARLOSDURAES
SENIOR MASTER SGT
Olá!
Que lamento não poder aparecer, é uma verdade, mas que seja anunciada uma "Prova de aviões" num forum de aeromodelismo, e que seja certificado o cartaz com o emblema da Federação Portuguesa de AEROMODELISMO, e que o mesmo seja publicitado/assinado por um comandante de aviões... penso que não será desculpa bastante, mas isso sou eu, que a idade me torna intolerante!
As minhas desculpas se vos susceptibilizo, mas a lingua portuguesa ainda tem vocábulos para se poderem chamar as coisas pelos nomes próprios.
Entretanto
BONS VOOS EM SEGURANÇA
C.Durães
PS.: nos livrinhos de significados podia ler-se : AEROMODELOS=AERONAVE REDUZIDA NÃO SUSCEPTIVEL DE TRANSPORTAR UM SER HUMANO...., MAS POSSIVELMENTE ERA NO ANTIGAMENTE!
Um abraço ao João Roque!
....que raio ! e qual é o mal de estar aviões radio controlado em vez de aeromodelos
Virgem Santíssima
oliveira
BRIGADIER GENERAL
Um aeromodelo pode ser um helicóptero.
Um avião já dá para perceber melhor qual é modalidade em causa.
_________________
CMVC - Clube de Modelismo de Valongo e Campo
www.cmvc.pt
Abraço, Oliveira
Brazao
MASTER SERGEANT
Sr. Carlos Durães
Com o devido respeito permita me esta réplica.
Sendo provável mas incerto que a idade torna as pessoas menos tolerantes, é igualmente correto afirmar que essa mesma idade, deverá ser sinónimo de temperança, prudência, numa palavra diria sabedoria. A passagem do tempo, a experiencia da vida, na falta de preparação sucedânea, a própria vida em sociedade diria mesmo, inevitavelmente obriga a toda uma retórica e discurso legitimador sob pena de, nunca conseguirmos defender os nossos pontos de vista. Afinal esta deveria ser a nossa única arma. Deveria... Sublinho deveria. Deveria porque, como o muito ilustre Senhor Aeromodelista Carlos Durães sabe, o mesmo nem sempre acontece...
Fixemo-nos por agora no que "deveria ser", porque afinal de contas mais não somos que o "como" e o "quê" do que expressamos.
Retomando a retórica então, já nos ensinava Aristóteles com as suas sábias palavras: "A Retórica é correlativa da Dialética. Com efeito, ambas versam assuntos que, de certa maneira, são do conhecimento comum de todos, e não de um saber especializado. É também por isso que todos, em certa medida, participam em ambas, pois todos tentam, até certo ponto, examinar uma questão, sustentá-la, defendê-la e acusá-la. Porém, a maior parte procede assim, uns ao acaso, outros por costume, proveniente de um hábito adquirido." (Retórica, 1354a) cit.
Vislumbra-se então a retórica, grosso modo, como arte de defendermos um ponto de vista. Pois bem...
Certamente por lapso não terá o ilustre transcrito a expressão como consta do cartaz.... " Prova de aviões rádio controlados". Como por simples leitura se constata apenas transcreveu "prova de aviões". Ainda que assim fosse, tal expressão não estaria incorreta de forma a gerar ímpeto suficiente para que a retórica da sua observação resvalasse ao ponto de admitir que o pressuposto erro nem desculpa bastante teria...
Pois vejamos:
Após uma breve deambulação pelo plano normativo é possível constatar que a definição de avião é esta: “Avião» aeronave mais pesada que o ar, com motor, cuja sustentação em voo se obtém principalmente devido a reações aerodinâmicas em superfícies que permanecem fixas sob determinadas condições de voo; Tautologicamente um avião será então uma aeronave. Conceito esse ainda mais claro: «Aeronave» qualquer máquina que consiga uma sustentação na atmosfera devido às reações do ar que não as do ar sobre a superfície terrestre; Facilmente se denota a amplitude de ambos os conceitos... Vejamos agora o que nos diz aquilo a que o ilustre denominou de forma tao pouco precisa, certamente por ter despendido toda (a precisão) na pertinente crítica à expressão " prova de aviões rádio controlados" de livrinho de significados, em português dicionário. "Aeromodelo: miniatura de um aparelho voador usado para experiências laboratoriais ou para fins recreativos" (dicionário da língua portuguesa, porto editora 2004) Para que melhor se entenda o conceito vejamos então o que significa "recreio: divertimento, passatempo, prazer, deleite." bis cit. Assim, recorrendo ao dicionário, facilmente se constata, que para fins competitivos a palavra aeromodelo é incorreta. Cai assim por terra tão intolerante argumentação.
Mais...
Quanto a conceitos o regulamento de aeromodelismo em vigor em Portugal é claro: Um aeromodelo é um aeródino, mais pesado que o ar, munido ou não de grupo moto propulsor, não suscetível de transportar um ser humano, para ser usado em competição, desporto ou recreio, em vez de veículos aeronáuticos não tripulados (UAV) desenvolvidos para propósitos comerciais, governamentais, científicos, de investigação ou militares."
Depreende-se por aqui sim, tal inquietação aeromodelistica. Porém, e isto é português, o conceito de aeromodelo é uma espécie do género aeródino, aeronave. Como conceito mais estrito que é, não se afigura diametralmente oposto em sentido inverso ou incorreto. Trata-se de um plano de precisão. Plano esse, está visto, possui para o Sr. Durães duas medidas. Ao fim ao cabo, um evento desportivo de cariz competitivo de aeródinos, mais pesados que o ar, munidos de grupo moto propulsor, não suscetíveis de transportar um ser humano, para serem usados em competição, desporto ou recreio, em vez de veículos aeronáuticos não tripulados (UAV) desenvolvidos para propósitos comerciais, governamentais, científicos, de investigação ou militares não pode ser designado de "prova de aviões rádio controlados" mas um dicionário pode ser designado como " livrinho de significados"
Assim, os aerocalminhas, como jovens abertos, empenhados e cívicos que são, estarão mais atentos aos vocábulos da língua portuguesa ficando desde já assente que do próximo cartaz de uma prova por eles elaborada constará a expressão "Prova de aeródinos, mais pesado que o ar, munido de grupo moto propulsor, não suscetível de transportar um ser humano, para ser usado em competição, em vez de veículos aeronáuticos não tripulados (UAV) desenvolvidos para propósitos comerciais, governamentais, científicos, de investigação ou militares na classe de voo durante o qual o modelo é aerodinamicamente controlado por superfícies de controlo em atitude direção e altitude, pelo piloto restando no solo usando rádio controlo."
Ao fim ao cabo os vocábulos da língua portuguesa existem para chamar as coisas pelos nomes como disse com tamanha argúcia o Sr. Durães.
E como diria Teógnis de Mégara "Um é menos hábil, outro mais, para cada trabalho. E não há ninguém que seja sábio em tudo." (I,901-902) cit.
Nós, Aerocalminhas voamos.
As nossas sinceras desculpas por tão inconcebivel e ultrajante imprecisão.
Atentamente
Filipe Brazão
CARLOSDURAES
SENIOR MASTER SGT
Olá!
... e vale a pena contra-argumentar?
BONS VOOS EM SEGURANÇA
C.Durães
Boas,tendo lido atentamente as dilações aqui expostas, e tendo o privilégio de conhecer pessoalmente os intervenientes das mesmas e a honra de os considerar meus amigos aeromodelistas, digo vos as palavras deitá-as ao vento os aeromodelos é que temos que os voar e pilotar cada um como sabe.
Um forte abraço caros amigos.
C.Dias
Baltazar
FIRST SERGEANT
Tá fixe, o cota do Brazão é que deve estar todo contente.... o filho com um nível filosófico destes vai longe...... está a aprender umas coisas.
Gostei da dissertação, e certamente o amigo Durães não esperava uma lição retórica tão elaborada .....
Abraço aos dois, e votos de uma boa prova dos Aerocalminhas....
_________________ Abraço e Bons Vôos
Edgar Baltazar
CARLOSDURAES
SENIOR MASTER SGT
Olá!
Ora bolas...! Lição? diria antes exposição até porque "burro velho não aprende linguas" como soi dizer-se, mas fiquei satisfeito por ter provocado semelhante dissertação inconclusiva", mas palavras para quê?
Aeromodelismo é mesmo Aeromodelismo, não trata de Aviominiatura nem de Aeronáutica, não será verdade?
Para o amigo Oliveira com um abraço aqui um esclarecimento sobre a definição de Helicópteros que inclui a expressão que são ...... de asas rotativas e por outro lado a categoria F3 já diz muito do que se pretende e bastaria acrescentar que era para aeromodelos/modelos de "asa alta" e sem necessidade de acrescentar a referencia "fixas".
Para o amigo Firefox... estamos conversados com a amizade com que me distingue e aqui deixo também um abraço.
AEROMODELISMO TEM A VER COM... AEROMODELOS, E NÃO COM OUTRA COISA QUALQUER!
Para todos
BONS VOOS EM SEGURANÇA
C.Durães
O Carlos Durães já conhece o trabalho que os Aerocalminhas têm vindo a desenvolver já há uns anos.
Saberá o quanto temos realizado em prol não só da divulgação do aeromodelismo, mas também e complementarmente, pela divulgação do conhecimento aeroespacial, quer através de exposições que organizámos, quer efectuando palestras e ainda recentemente, com a realização de um dvd sobre aviação e um pouco de aeromodelismo, denominado A Conquista dos Céus (pode ver o trailer no nosso site) e que se encontra à venda na FNAC, Corte Ingles, etc; quer ainda pela organização de eventos de aeromodelismo de competição ou encontros!
Presumo que terá a ideia de como o nosso povo desconhece a nossa modalidade quer nas suas vertentes lúdicas, quer desportiva!
Tal é verdade, e também o é, o facto de pouco ou nada perceberem de aviação! Constato isso profissionalmente falando!
Constatando esta realidade, não nos devemos ficar pelo lamento de quando realizamos eventos de aeromodelismo, não aparecer público, de ninguém ligar ao que fazemos, se nós próprios não tivermos a iniciativa de promover os nossos eventos!
Quais as vantagens de tal situação? Por exemplo a sensibilização de diversas entidades, sejam privadas, sejam autarquias, no sentido de perceberem o elevado potêncial que o aeromodelismo e tudo quanto lhe pode estar associado, tem! Talvez assim se consigam os tão escassos apoios, e posso confirmar que temos conseguido, graças a essa visibilidade tornada realidade!
Ora sendo o nosso povo tão desconhecedor desta nossa actividade - como o confirmei há dias numa escola de Lisboa onde fomos dar uma palestra que durou mais de 2h30, para mais de 220 alunos, onde logo no início, não foram mais de 5 os que afirmaram saber o que é o aeromodelismo - devemos então desenvolver uma linguagem que esteja igualmente correcta, no sentido de chamar públicos! Donde que, não é sacrilégio designar por aviões rádio-controlados, porque o são, tal como o Filipe Brazão explicou e muito bem, aos aeromodelos usados na prova em causa!
Deveríamos sim aproveitar os aspectos positivos das nossas iniciativas poupando recursos e meios, no sentido de nos concentrarmos no desenvolvimento de acções que as promovam - a menos que alguém tenha interesse em continuar fechado em si mesmo e no seu clube!
Posto isto, agradeço as palavras simpáticas sobre a prova que iremos realizar, em condições difíceis e de crise, que normalmente afasta os pilotos, mas que ainda assim, a algumas horas do fecho de inscrições, conta já com 16 Pilotos!
Bem hajam!
Spark
AIRMAN BASIC
A principio não consegui ver a foto do cartaz em causa, e pensei então.... epá é desta ... uma prova de aviões radio controlados, e pensei mesmo se seriam aviões AVIõES ? Fiquei entusiasmado.
Mas rápidamente consegui desbloquear a imagem e desilusão total... he afinal são só Aeromodelos pá, ok alguns têm 2 metritos e parece-me que está lá um que até tem mais ( que talvez até nem seja para competir) mas afinal não passam de uns modelitos em vez de aviões AVIÕES... chatisse pá.
Bem hajam e vamos voar, e quem quiser venha assistir que lá vos receberemos com toda a satisfação
Rui Mendes
CARLOSDURAES
SENIOR MASTER SGT
Mais um abraço extensivo para todos os AEROCALMINHAS e continuação de bom trabalho.
Entretanto
BONS VOOS EM SEGURANÇA
C.Durães
O Carlos Durães já conhece o trabalho que os Aerocalminhas têm vindo a desenvolver já há uns anos.
Saberá o quanto temos realizado em prol não só da divulgação do aeromodelismo, mas também e complementarmente, pela divulgação do conhecimento aeroespacial, quer através de exposições que organizámos, quer efectuando palestras e ainda recentemente, com a realização de um dvd sobre aviação e um pouco de aeromodelismo, denominado A Conquista dos Céus (pode ver o trailer no nosso site) e que se encontra à venda na FNAC, Corte Ingles, etc; quer ainda pela organização de eventos de aeromodelismo de competição ou encontros!
Presumo que terá a ideia de como o nosso povo desconhece a nossa modalidade quer nas suas vertentes lúdicas, quer desportiva!
Tal é verdade, e também o é, o facto de pouco ou nada perceberem de aviação! Constato isso profissionalmente falando!
Constatando esta realidade, não nos devemos ficar pelo lamento de quando realizamos eventos de aeromodelismo, não aparecer público, de ninguém ligar ao que fazemos, se nós próprios não tivermos a iniciativa de promover os nossos eventos!
Quais as vantagens de tal situação? Por exemplo a sensibilização de diversas entidades, sejam privadas, sejam autarquias, no sentido de perceberem o elevado potêncial que o aeromodelismo e tudo quanto lhe pode estar associado, tem! Talvez assim se consigam os tão escassos apoios, e posso confirmar que temos conseguido, graças a essa visibilidade tornada realidade!
Ora sendo o nosso povo tão desconhecedor desta nossa actividade - como o confirmei há dias numa escola de Lisboa onde fomos dar uma palestra que durou mais de 2h30, para mais de 220 alunos, onde logo no início, não foram mais de 5 os que afirmaram saber o que é o aeromodelismo - devemos então desenvolver uma linguagem que esteja igualmente correcta, no sentido de chamar públicos! Donde que, não é sacrilégio designar por aviões rádio-controlados, porque o são, tal como o Filipe Brazão explicou e muito bem, aos aeromodelos usados na prova em causa!
Deveríamos sim aproveitar os aspectos positivos das nossas iniciativas poupando recursos e meios, no sentido de nos concentrarmos no desenvolvimento de acções que as promovam - a menos que alguém tenha interesse em continuar fechado em si mesmo e no seu clube!
Posto isto, agradeço as palavras simpáticas sobre a prova que iremos realizar, em condições difíceis e de crise, que normalmente afasta os pilotos, mas que ainda assim, a algumas horas do fecho de inscrições, conta já com 16 Pilotos!
Apesar das dissertações filosóficas, eu quero que fique registada a coragem do Sr. Carlos Durães ao levantar aqui a anormalidade do cartaz do Clube (escrevi com letra grande) Aerocaminhas.
Realmente são Aeromodelos que vão voar (se o tempo o consentir!).
Por razões que gostava de conseguir interpretar, no mundo aeromodelista português, os modelos passaram a ser aviões, o leme de direção passou a deriva, o nariz a bico, etc. etc. Até o leme de profundidade já passou a elevador!!!
Foi pertinente a sua observação, Sr. Durães.
E que o o ACRO F3A seja um bom encontro com muitos aeromodelos.
CB
zemike
AIRMAN
Em Portugal é mesmo assim, se faz é porque faz, se não faz é porque não faz.
Pode até não ter sido usado o termo mais correcto, mas assim TODOS perceberam o que ia acontecer no evento.
Parabéns aos Aerocalminhas e ao Pikuinhas pela organização do evento, estive por lá hoje de manhã só mesmo para ver, um pouco de vento mas nada demais.
Bons voos a todos
Olá!
Depois da polémica acima, fica-me a oportunidade de agradecer ao João Roque e aos Aerocalminhas a oportunidade de me resignar a apresentar desculpas ao Carlos Bastos, amigo actual de mais de 40 anos por ter há uns tempos a este parte insurgido com ele por razões interessantes que me levam a publicamente vir pedir desculpas por também publicamente, o ter mandado áquela parte.
A coisa, para que não fiquem duvidas, conta-se rapidamente assim, o CB não terá gostado de ter sido associado ao termo "ginjas" num "post" publicado num dos meus "blogs" e que de imediato rectifiquei subtituindo o termo por "jarretas", é preciso dizer que eu proprio também me inclui no evento em que na maioria se incluia o meu amigo Carlos Costa. Dái á explosão foi um salto e não me contive e ... saiu asneira sem que com isso tivesse deixado de ser amigo dele (ainda não rasguei a fotografia dele comigo e nem vou rasgar), mas ao fim de tantos anos a aprender com ele umas coisas e a aturá-lo em todas as outras não vi nem dei importancia ao facto (malta com mais de 60/70 bem que pode assumir) pelo que não podia deixar de aproveitar para apresentar aqui as minhas desculpas publicas apesar do "off-topic".
Carlos Bastos estás perdoado, podes voltar e no campo quando nos encontrar-mos de novo... não precisas de arrumar o material e abalares. Um abraço amigo!
Reitero o agradecimento inicial a este e entretanto
BONS VOOS EM SEGURANÇA
C.Durães
PS.: muito admirado ficaria se não tivesse aparecido um qualquer "post" do CARBAS
Este facto de ouvir sistemáticamente chamar aviões aos modelos tem-me feito pensar. Alguma razão deve existir. Vou arriscar a causa ainda que, dada a subjetividade do tema, possam existir outras causas.
Na década de 70 o RC entrou em força cá no país. Antes, nos anos 60, já por aí voavam dois ou três Aeromodelistas em RC, mas tanto quanto me foi dado ver era com modelos todos em balsa, protótipos motorizados de acrobacia, da fórmula F3A. Eram modelos de voo extremamente rápido.
Os Aeromodelistas interessados no RC, pelo menos na zona de Lisboa, não encontraram qualquer apoio tendende à prática dessa nova modalidade. O clube dominante era o CAL e a sua atividade resumia-se ao Voo Circular e, que eu saiba, só um praticante de VC tentou RC não tendo sido bem sucedido.
Assim, os futuros praticantes de RC tiveram de recorrer às lojas e receber os conselhos dos comerciantes. Comerciantes esses que nada tinham a ver com Aeromodelismo. Já não existia o Bazar Mosil e o Sr. Silva que percebia da modalidade e dava bons conselhos. Em consequencia deste processo de aprendizagem deixou de haver modelos e passou a haver aviões. E outro léxico diferente do Aeromodelismo tradicional. Depois, as gerações de Aeromodelistas que sucederam aos pioneiros, e são centenas, aprenderam, claro, a dizer avião em vez de modelo.
Outro problema relacionado com o facto de a iniciação ser feita pelos comerciais e não pelos Clubes ou grupos de Aeromodelistas foi o facto de todos começarem por modelos motorizados, muitos de asa baixa e vocacionados para acrobacias e não por simples planadores. Convenhamos que motores e combustível dão mais lucro...
Não sei o que se passou aqui no norte. Alguém da LIPA que o diga. Só sei que aqui nunca houve a febre ou a dinamização do VC como houve em Lisboa. E afirmo perem(p)tóriamente que a prática de Voo Livre, modalidade com 6 Graus de Liberdade, é muito melhor para a passagem para o RC, também de 6 GL.
Foi o que aconteceu na Europa que conheço e nos EUA. Nós tivemos uma descontinuidade ou disrupção no processo de passagem de Aeromodelistas para o Radio Controlo.
Só mais um pormenor: Será que quando alguém traduzir para português a revista estrangeira mais lida em Portugal- RCM&E - Radio Control Models and Electronics irá ficar Aviões de Radio Controlo e Eletrónica???
Nando
Administrador
Eu nao estou ligado ao evento nem a organizacao como tal nao sei a idea por detras do texto usado no cartaz.
Neste caso especifico eles ou tentavam usar os termos corretos e punham modelos. O que para o publico em geral nao ligado ao Aeromodelismo e capaz de nao ser o melhor.
Ou usavam o termo Aviao e qualquer pessoa ligada ou nao ao Aeromodelismo identificava e sabia do que se tratava.
Nestes events a ideia que tenho e que o que se pretende e atrair publico.
Como tal o ideial e usar textos e expressoes que captivem o mais possivel a atencao.
Sinceramente nao vejo problema algum no uso do termo aviao em vez de modelo.
Se por outro lado estivesses a falar de um documento de formacao ou de informacao tecnica ai sim faria todo o sentido usar os termos o mais corretos possiveis.
_________________ RCMPT - ''São muitos anos a virar frangos.''
Manobra preferida: Pyro-Flip chicken com batata frita
http://www.xrotor.net
acrocell
AIRMAN BASIC
realmente ele há foruns.... ele ha blogues.. mas não é a mesma coisa que vir ao forum rcmpt e lançar umas bojardas e brilhar um pouco
venho agradecer aos responsáveis por este forum, a divulgação efectuada à prova acima mencionada! Bem hajam!
Não quero deixar ainda assim de tecer algumas considerações ao que aqui tem sido escrito, é realmente notável ao nível a que se pode chegar, em torno de um simples e singelo cartaz a anunciar uma prova! De facto neste país, somos pródigos em opinar, mesmo desconhecendo!
Numa intervenção que anteriormente fiz, expliquei que tinhamos em mente atrair público, e as razões do texto do cartaz estão bem apresentadas, quer por mim, quer pelo Filipe Brazão, que apresentou porque não está errado o termo aviões para os modelos em causa! E não está!
É curioso encontrar contradições em quem advoga que deveria chamar-se aeromodelos! Um exemplo tirado da intervenção de carbas:
a dada altura defendeu que deveria ser designado por modelos e não aviões, mas depois quando refere factores históricos, já chama planadores aos aeromodelos com essas características "todos começarem por modelos motorizados, muitos de asa baixa e vocacionados para acrobacias e não por simples planadores." Caro amigo, então em que ficamos? Os aeromodelos não podem ser designados por aviões, mas já se pode chamar planadores? Não leve a mal, mas parece estar aqui uma contradição!
Eu explico o que está estipulado neste Mundo aeroespacial!
O avião, é uma aeronave, o helicóptero, é um outro tipo de aeronave, o planador é outro, os balões são outros, etc....
Depois podemos ter modelos destes tipos, mas não deixam de ser designados por tal: aviões, planadores, helicópteros, etc!
Dizer que eu tenho um modelo do avião F-16, não está errado! Este pode ainda ser um modelo estático ou dinâmico, ou seja voa ou "apenas" serve de peça de colecção estática em casa, numa vitrine, etc... mas não deixa de ser um modelo de avião! O mesmo pode acontecer com um helicóptero ou planador p.ex! Mas o facto de serem modelos, não deixam de poder ser designados pelo tipo que representam, sejam escalas ou não, como acontece com os aviões de acrobacia rádio-controlados!
É simples, não há polémica!
A todos quantos interviram no sentido crítico, a quem agradeço, lanço um desafio: concentrar esforços e energias dispendidas na promoção desta bela actividade lúdica e modalidade desportiva, que é o aeromodelismo!
O que devia orientar as pessoas, na minha humilde opinião, é que ao simpatizarmos todos por esta actividade, tudo deveriamos fazer para a promover! É o que nos Aerocalminhas temos vindo a fazer ao longo de 25 anos! Aproveito para voltar a perguntar se algum de vós já foi a alguma escola ou local fazer uma palestra sobre esta nossa actividade, e se teve a mesma experiência que eu... ao falar de aeromodelismo ficam que nem burros a olhar para palácios, ao falar de aviões rádio-controlados já todos entendem! Então vamos educar as massas, mas isso dá muito trabalho...!
Falar de aviões rádio-controlados, está tão certo como falar de planadores R/C, de voo livre, de Hélis R/C, de miniaturas de aviões de voo circular (pois não deixam de ser aviões), etc! Tal não é incompatível com aeromodelismo, seja com hélis, aviões, planadores, balões, etc...
Já agora... a revista RCM&E - Radio Control Models and Electronics:
RCM vem de Radio-control models, ou seja aviões, planadores, helis, barcos e navios (também os há)! Portanto o título avançado por carbas para Português não faria sentido, mas sim: Modelos Rádio-controlados..!
caro zemike, é verdade, em Portugal é mesmo assim... se não se faz, é porque não se faz, se se faz.... Claro que não faremos tudo certo, e devemos ter a humildade de aceitar críticas, mas quando estas fazem sentido e vêm realmente melhorar, seja o que for!
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