Olá Paulo,
este FDS fui ao encontro de FPV em Chamuça (perto de torres novas).
Agora vou estar fora do país umas semanas, pelo que deve ser difícil encontrarmo-nos, assim mais próximo, mas quando estiver por cá faço uma tentativa.
até lá vou deixando por esta vias dicas do que estou a usar.
Quanto mais voo o Spit mais gosto
Comecei por testar o motor original do bixer2 (1300Kv - 110W), com hélice de 8x4 (ou 8x3.8... não estou certo mas julgo que a diferença será minima) e com bateria 3S.
Voou muito bem, e cheguei a testar hélice de 7x5 original do Bixler com bateria 4S.
Notei diferença de velocidade, mas nada que entusiamasse, até porque o avião voa maravilhosamente em voo lento e dessa forma consigo voar mais lento, mais baixo e mais perto a apreciar as linhas de voo e da máquina.
entretanto para minimizar o esforço de estar sempre a trocar o motor, comprei um motor NTM 28x26 1200KV - 250W com bateria 3S.
Voa ainda melhor, no sentido de que acelera mais rápido, por exemplo quando corto motor e venho a planar quase até ao chão, depois dou "gás" e ele sobe logo, o do bixler era bem mais lento.
um teste que fiz foi pegar numa ponta da asa do Spit e acelerar. com esta configuração, o Spit, fica a pairar, ou seja o conjunto motor /hélice tem força de sustentação para aguentar o peso do avião na vertical.
A voar, não chega para o fazer subir na vertical por muito tempo, começa a subir evai perdendo velocidade, não chega por isso para subidas vertiginosas.
penso que será possível usar hélice 9x?, ou mesmo 8x6 com este motor novo conforme se queira mais força para subir na vertical ou mais velocidade, sem que o motor aqueça.
não consegui ainda pesar o bicho, nem o bixler, mas sabendo que o bixler anda nos cerca de 1000gr, acredito que este tenha 700 com bateria de 1500mA 3S ou 850 com bateria 2200mA - 3S.
Mais um anota importante para o primeiro voo se não levam a mal a ousadia - seguindo o plano da Flite test, fiquei com um avião muito pesado de cauda.
o equilibrio do
CG mostrou-se muiiiiito importante na capacidade de controlar o avião e depois numa refinação, na sua capacidade de planar.
o
CG do meu foi medido com ele de barriga para cima (como penso se faz no asas baixa), e com o
CG alinhado 1cm para trás da primeira linha de quebra da asa, isto é, alinhado com a spur (barra interior da asa)
para o conseguir tive de usar cerca de 130gr de pesos quando uso a bateria de 1500mA 3S (20C) - que é muito leve.
mesmo usando a de 2200ma 3S 45C, tive de usar 20gr.
Em ambos os casos com a bateria práticamente tocar na hélice de tão chegada à frente que estava.
Para quem já voou outros modelos, o controlo do avião mesmo desbalanceado é fácil, mas se for para quem faz os primeiros voos, foi-me muito complicado aterra-lo sem ser ao trabulhao.
a ajuda de um spotter para tentar compensar algum desequilibrio usando os trim pode ser uma ajuda muito grande.
2º conselho
o avião é muito reactivo ao elevator, pleo que a afinação que sugiro é que todas as superficies (ailerons, elevator e rudder) tenham uma aplitude máxima de 10º.
Estou certo que num segundo voo vão querer ajustar os ailerons e permitir chegar aos 20º, bem como o rudder, mas voa-se mais fácil um primeiro voo com valores de 10º.
Boa sorte!
depois comentem os resultados, fico curioso.
PS: já construí um segundo, mas desta vez puxei a asa para trás cerca de 1cm, para ver se o
CG fica um pouco mais para a frente e evito os pesos. Ainda não voou e deve voar nas mãos do meu irmão pela primeira vez, por isso não sei quando terei notícia sobre o resultado.